Crítica | O Predador

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Predador talvez seja um dos grandes fenômenos da década de 1980. Com um roteiro quase inexistente, uma trama muito similar a quase todos os filmes de herói de ação, o longa fez enorme sucesso por causa da estrela de Arnold Schwarzenegger e do visual único do alienígena caçador. 30 anos depois, O Predador segue os passos de sua obra original e entrega um filme que poderia ter sido feito 30 anos atrás, mas, para o bem e para o mal, não foi.

A história é bem simples: Um Predador chega na terra com uma carga preciosa e o governo quer achar o que ele trouxe ao nosso planeta. Ao mesmo tempo, um militar que presenciou o pouso tenta provar a existência do alienígena enquanto tentam fazer com que ele pareça maluco sendo enviado para o hospital de veteranos com um grupo de ex-militares com problemas psicológicos.

Basicamente esse é o fio condutor necessário pra entender toda a trama, já que o filme introduz muito pouco antes de começar as sequências de ação que acontecem até o final do longa. Nesse sentido o filme acerta em não procurar desenvolver personagens ou motivações, já que isso provavelmente destoaria de toda a dinâmica e proposta de O Predador.

Por conta dessa opção de desenvolvimento, o filme se baseia no carisma de seu elenco, que funciona bastante por conta dos atores envolvidos. Os destaques vão para Thomas Jane e Keegan-Micahel Key, que formam uma dupla de alívio cômico muito boa em meio ao grupo de “pirados” como eles mesmo se chamam. O casal de protagonistas formado por Boyd Holbrook e Olivia Munn não tem muito destaque já que ele é o militar genérico e ela serve ao estereótipo de cientista que vira especialista em combate por pura conveniência.

O ponto negativo na escolha de personagens fica por conta do pequeno Jacob Tremblay, que, apesar de estar atuando bem, faz o papel da criança gênio que é algo batido e que não ajuda em nada a nos importarmos com o garoto durante toda a película.

 

Apesar de ser um filme totalmente anos 80, o uso de efeitos digitais no lugar de efeitos práticos é constante e ajuda a nos tirar um pouco da imersão. O uso de sangue digital e da construção dos cães Predador (sim, você leu certo) fica muito artificial.

A melhor maneira de se definir O Predador é como “um bom filme ruim”, daqueles que você entra desligando o cérebro e acaba se divertindo no final. Para quem gosta desses pipocões dos anos 80, é uma pedida certa.

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