Crítica | Buscando…

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As vezes não nos damos conta do quanto de nossas vidas está presente no mundo online: Data de nascimento, locais que fomos, comidas que experimentamos, o que vimos e com quem estávamos. Mas o que acontece quando todo esse mundo digital mostra uma faceta que, aparentemente, não existia no mundo real? Buscando… traz para o espectador uma investigação policial e pessoal sobre como podemos nos expor mesmo que ninguém nos conheça.

Começamos o filme acompanhando a trajetória da família Kim logo que sua filha, Margot, nasce. Sempre vendo pelas lentes de câmeras do cotidiano, acompanhamos o crescimento da criança e o desenvolvimento de um câncer na mãe, Pamela Kim. A evolução da filha e da doença são mostradas ao mesmo tempo, culminando no falecimento de Pamela. A história então começa 2 anos após o falecimento da mãe, com Margot no ensino médio sendo criada pelo pai, David.

A relação dos dois parece algo normal para um pai e uma filha adolescente, com uma rotina de fazer algumas atividades juntos quando o tempo livre permite. Tudo muda quando Margot fica até tarde em um grupo de estudos e falta a escola no dia seguinte. David fica desesperado em busca da filha e acaba descobrindo certos traços da garota que ele não sabia.

Quando Margot é declarada oficialmente como desaparecida, a trama evolui para um filme de investigação, o que ajuda manter um ritmo dinâmico e muitas vezes claustrofóbico.  Nesse ponto a atuação de John Cho, que consegue passar toda a angústia de um pai que busca a filha, se destaca e ajuda muito na imersão do espectador.

A surpresa positiva do filme fica por conta do andamento dele. Filmes com a pegada de uma câmera só ou que são filmadas fora do esquema mais clássico geralmente me cansam, mas em Buscando… essa sensação nunca veio.

A discussão sobre como o mundo online pode ser uma válvula de escape do que queremos dizer no mundo real também é muito importante e, mesmo com algumas viradas de roteiro, não se perde com o passar do filme.

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