Crítica | Tudo que Quero

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Corriqueiramente, ao nos depararmos com uma obra fictícia, somos fortemente impactados por narrativas que retratam as jornadas introspectivas das vidas de seus protagonistas. Por vezes tais histórias são extremamente comuns e nos levam até personagens  mundanos e aparentemente banais. Em outras, nos vemos imersos em universos completamente extraordinários e transcendentes, como por exemplo nas espetaculares aventuras de Kirk e Spock, junto dos demais tripulantes da Enterprise, por toda a imensidão do Cosmos.  Em Tudo que Quero, porém, somos introduzidos à história de Wendy (Dakota Fanning), a qual consegue fazer uma bela junção entre esses dois tipos de jornadas (tanto pelo mundo real quanto pelas estrelas) e criar uma bela trajetória de autodescobrimento e provação.

Portadora de autismo e fissurada por Star Trek, a jovem Wendy decide enviar um roteiro, elaborado por si mesma, para participar de um concurso cultural envolvendo o próximo filme da franquia. Com isso, ela busca muito mais do que o dinheiro oferecido ao vencedor ou simplesmente fazer parte de algo que tanto admira. Ela almeja provar para a sua família e seus cuidadores que é muito mais capaz do que a julgam ser. Uma vez que estes privam-na de tal oportunidade, Wendy decide partir em uma jornada Estados Unidos afora rumo a Paramount Pictures, com a intenção de entregar seu roteiro e finalmente fazer com que todos enxerguem (inclusive ela mesma) o quão forte pode ser para correr atrás daquilo em que tanto acredita.

Dakota Fanning entrega uma de suas atuações mais interessantes até então, carregando, com certa facilidade, o filme inteiro em suas costas. A atriz atribuiu a força necessária para que Wendy pudesse ser a personagem tão doce, determinada e carismática que deveria ser. É fácil para o espectador se identificar com a jovem que, apesar de suas limitações, sonha e possui os seus ideais. Por mais que o trabalho desempenhado pelo restante do elenco não esteja na mesma altura que o da atriz, Fanning segura as pontas e mantém o foco sobre si e sua personagem, fazendo com que os demais sejam quase que esquecidos enquanto se assiste ao filme.

 

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É realmente satisfatório poder acompanhar a história de Wendy e todos seus altos e baixos. Durante sua viagem, na companhia de seu chihuahua Peter, a garota passa pelas mais inusitadas situações antes de chegar a seu destino final. Tais episódios atribuem ao longa independente um tom cômico e divertido em sua maior parte, mas tudo de forma muito contida, sem com que a dramaticidade do que está em jogo seja perdida. Isso concede leveza ao filme, fazendo com que o espectador passe por uma experiência extremamente agradável durante os seus 93 minutos de duração.

O ponto mais característico do longa fica por conta da relação entre a garota e a franquia Star Trek. A forma como ela se conecta com esse Universo define toda a sua personalidade e deixa claro o quão importante algumas obras fictícias podem ser importantes para uma pessoa. Em um determinado momento, a apreciação sai do âmbito do entretenimento e passa a ser parte extremamente significativa da vida de alguém, atuando como uma espécie de refúgio do mundo real. Wendy, por exemplo, é “guiada” o tempo todo pelos passos do Sr. Spock, com quem ela tanto se relaciona devido à sua dificuldade em se relacionar com os demais a sua volta.

De forma excepcionalmente delicada e honesta, Tudo que Quero nos leva não a uma história sobre autismo, mas a uma história de superação. Apesar de não entregar um roteiro completamente inovador, o longa possui o seu charme próprio e se prova, no final das contas, como uma gratificante e descompromissada experiência, narrando a bela história de uma grande mulher e sua própria “jornada pelas estrelas”.

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