Crítica | Todo o Clichê do Amor

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Uma prostituta que almeja ser mãe, uma viúva que tenta se aproximar da enteada e um entregador que comete um assassinato. Qual seria a relação entre pessoas com dramas tão distintos uns dos outros? A resposta é: todas elas amam. Sem contar, é claro, o fato de que todas são protagonistas dos contos que compõem o novo romance independente de Rafael Primot: Todo o Clichê do Amor.

De forma descontraída, mas ao mesmo tempo delicada, Primot explora em seu novo longa todas as tribulações sofridas por aqueles que amam. As situações amorosas mais inusitadas possíveis ganham espaço na tela, uma vez que Todo o Clichê do Amor busca, ironicamente, combater os estereótipos que normalmente estão presentes nas histórias românticas e mostrar diferentes formas de se amar. O grande diferencial do filme, entretanto, não está no conteúdo das histórias que são contadas durante a trama, mas sim em como essas se conectam e dão a dinâmica que acaba por caracterizar o longa.

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O problema aparece, porém, quando fica evidente a dificuldade de Primot em adaptar seu texto teatral para a linguagem audiovisual. Certos monólogos acabam ficando um tanto quanto deslocados do contexto do filme, fato esse o qual acaba por atrapalhar o desenvolvimento da narrativa. Soma-se a isso algumas atuações bem rasas como as de Débora Falabella e do próprio Rafael Primot. Apesar de cumprirem com o que é esperado, deixam a desejar e destoam do restante do elenco, afinal, carregam consigo uma parte muito significativa dentro da trama. Um outro fator que atrapalha a experiência é a falta da definição de um tom específico. Durante a história são apresentados momentos cômicos, dramáticos e românticos. Mas a verdade é que, ao final do filme, o espectador não consegue definir se assistiu a uma comédia ou a um drama…ou até mesmo a uma comédia romântica! Tal resultado pode ser bem frustrante para alguns (visto que a intenção do filme não é se passar por algo abstrato).

Apesar de mal adaptado, o roteiro é bem elaborado. Reviravoltas bem interessantes são incorporadas ao longa, fazendo com que as histórias contadas tenham a sua originalidade garantida. Por mais que alguns atores não entreguem o que é esperado, outros conseguem absorver e traduzir melhor do que deles é cobrado, com destaque para Marjorie Estiano, que interpreta a prostituta Lia. A atriz executa, sem dúvidas, a melhor performance em tela e protagoniza os momentos mais divertidos de toda a narrativa.

Apesar de todos os deslizes, assistir a Todo o Clichê do Amor pode sim ser uma experiência agradável. O filme conta com seus momentos de glória e com técnicas bem originais em seu roteiro, podendo sim fazer com que o espectador permaneça imerso nas histórias que lhe são apresentadas e comece a decorrer consigo mesmo sobre o tema principal da trama: o amor e suas diversas faces. 

Nota: 6/10

Ficha Técnica: 

Direção: Rafael Primot

Distribuição: Enkhapotado Filmes

Elenco: Rafael Primot; Débora Falabella; Marjorie Estiano; Maria Luisa Medonça; Gilda Nomacce

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