Pesquisa aponta como pais e adolescentes reagiram à 13 Reasons Why

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Um novo estudo realizado com mais de 5.000 adolescentes, jovens adultos e pais em quatro regiões do mundo, constatou que assistir 13 Reasons Why deu origem a conversas entre adolescentes e seus pais sobre bullying, suicídio e saúde mental.

A série ficcional retrata a história de uma aluna do Ensino Médio chamada Hannah Baker, que tira a própria vida e deixa para trás gravações em fita cassete, documentando as 13 razões de seu suicídio. A produção foi lançada pela Netflix em março de 2017. Embora tenha recebido muitas críticas positivas, a série também foi alvo de críticas e debates sobre a maneira com a qual lidou com assuntos tão delicados. A natureza explícita das cenas mostrando suicídio e violência sexual geraram conversas no mundo todo sobre o quão apropriado era o conteúdo
para jovens espectadores.

“Decidimos estudar quantitativamente ‘13 Reasons Why’ para entender melhor como os adolescentes de hoje estão se engajando e relacionando com o conteúdo em mídia que lida com os problemas que eles estão enfrentando”, disse Ellen Wartella, diretora do Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano da Universidade Northwestern e especialista na relação entre crianças e a mídia. “Os resultados sugerem que adolescentes do mundo todo afirmaram
que a série retratou suas vidas de forma autêntica e acurada”. 

“O mais importante foi a descoberta de que a série gerou conversas entre pais e adolescentes sobre as questões difíceis que eles enfrentam”, disse Wartella, que também é professora de psicologia, desenvolvimento humano, políticas sociais, ciências sociais médicas e é chefe dos estudos de comunicação da Escola de Comunicação da Northwestern. “Em segundo lugar, a série levou adolescentes a demonstrarem mais empatia pelos colegas e, em terceiro lugar, a pesquisa indicou que pais e adolescentes querem mais recursos”.

A pesquisa, intitulada “Explorando Como Adolescentes e Pais Reagiram a 13 Reasons Why”, foi encomendada pela Netflix e aprovada pelo Comitê Institucional de Revisão da Universidade Northwestern, que analisou pais, adolescentes e jovens adultos entre 13 e 22 anos nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Austrália e Nova Zelândia para determinar como o público percebeu, se relacionou e foi influenciado pela popular série da Netflix.

Os resultados da pesquisa indicam que a série serviu como uma ferramenta educacional para os jovens, além de promover diálogo entre pais e filhos e inspirar compaixão entre os espectadores adolescentes.

 

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Principais descobertas no Brasil:

● 74% dos espectadores adolescentes e jovens adultos relataram que pessoas de sua faixa etária lidam com questões similares às apresentadas na série, e 76% disseram que assistir à série foi benéfico para pessoas de sua idade.

● Mais de três quartos dos espectadores adolescentes relataram que a série os alertou para a possibilidade de que alguém próximo possa estar sofrendo de depressão, mesmo que os sinais não sejam aparentes.

● A maioria dos espectadores adolescentes e jovens adultos disse que a série os ajudou a compreender melhor questões como depressão, suicídio, bullying e violência sexual; além disso, espectadores adolescentes relataram ter buscado informações sobre esses assuntos.

● 74% dos espectadores adolescentes e jovens adultos acham que a intensidade da série foi apropriada para eles.

● Cerca de 90% dos espectadores adolescentes e jovens adultos relataram que a série os ajudou a entender que suas ações podem ter impacto na vida dos outros; mais da metade dos espectadores adolescentes (60%) pediu desculpas a alguém a quem havia maltratado; e a mais de dois terços se sentiu motivada para ajudar alguém que estava deprimido, era vítima de bullying e violência sexual.

● Entre os pais que assistiram à série e conversaram sobre ela com seus filhos, 71% relataram que a série facilitou a abordagem de questões difíceis e fez com que assuntos delicados como depressão, suicídio e violência sexual fossem discutidos.

● A maioria (75%) dos pais acha que deveria haver informações complementares, como o parecer de profissionais de saúde mental ao final de episódios difíceis (74%), e manifestações do elenco fora de seus personagens fornecendo informações ao final de episódios específicos (65%).

● Adolescentes mais jovens e adolescentes com níveis mais altos de ansiedade social relataram que se sentiram mais à vontade para discutir esses temas difíceis com seus pais, colegas e outros adultos de confiança após assistir a 13 Reasons Why.

 

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“Ficamos surpresos com os resultados encontrados”, disse Alexis Lauricella, coautora do relatório e diretora associada do Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano da Northwestern. “Adolescentes relataram que a série os fez pensar sobre o impacto de suas ações nos outros, e alguns até mesmo pediram desculpas a colegas pela forma como os tratavam. Dada a fase altamente egocêntrica pela qual estão passando os adolescentes, foi impressionante vê-los
levando em consideração como os outros estão se sentindo.”

“Embora muitos adolescentes e jovens adultos tenham tido uma atitude positiva em relação à série, é importante apontar que nem todos os indivíduos tiveram a mesma reação”, completou Lauricella.

Adolescentes que sofrem de alta ansiedade social, por exemplo, demonstraram uma tendência maior em concordar que a intensidade da série estava adequada para eles. Entretanto, esses mesmos adolescentes também mostraram maior tendência a relatar que as cenas de violência sexual foram intensas demais.

“Pode ser que apenas alguns poucos indivíduos discordem ou não se enquadrem no panorama geral devido a características individuais específicas, mas é importante considerar essas pessoas quando estamos falando de programas dessa natureza”, disse Drew Cingel, colaborador de pesquisa no Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano e professor assistente da Universidade da Califórnia em Davis.

“Mas os resultados da maioria dos adolescentes e jovens adultos são promissores”, adicionou Cingel. “Essas descobertas indicam que programas que lidam com questões difíceis, como 13 Reasons Why, podem ajudar crianças e adolescentes a falarem sobre esses agentes estressores de sua vida.”

O Centro de Mídia e Desenvolvimento Humano da Universidade Northwestern estuda o papel da mídia e tecnologia no desenvolvimento infantil, com estudos diversos como Adolescentes e Saúde e Tecnologia: Como adolescentes usam ferramentas online para acessar informações de saúde e Marketing de alimentos e a obesidade infantil. O centro recebe financiamento da agência governamental norte-americana Fundação Nacional da Ciência e de financiadores privados e parceiros industriais. Os estudos são projetados e executados de forma independente.

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Confira o vídeo da Netflix com depoimentos de pessoas que tiveram coragem de falar sobre o bullying após a série:

O elenco da série também gravou um vídeo sobre o assunto:

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