Crítica | Jessica Jones 2: O Inimigo agora é outro

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Já falei aqui em outras críticas das séries Marvel/Netflix que a grande diferença entre os heróis das séries para os dos cinemas é o quão mais humanos são e o quanto seus dramas são mais reais (ainda que com super forças). A segunda temporada de Jessica Jones vem para reforçar ainda mais essa característica da heroína que não quer ser heroína: Ela é humana e seus dramas são reais!

Muita coisa aconteceu nas séries da Marvel/Netflix de 2015 (quando foi lançada a primeira temporada) até aqui. Tivemos outra temporada de Demolidor, bastante aclamada principalmente pelo personagem Justiceiro, que veio a ganhar sua série solo em 2017. Tivemos uma temporada sofrida de Luke Cage (que conhecemos através da Jessica). Uma temporada massacrada pela crítica de Punho de Ferro (protetor de Kun-lun, inimigo número 1 do Tentáculo, bla bla bla…) e uma série que viria a reunir todos esses heróis. Vale lembra que Jessica Jones teve uma excelente primeira temporada, e isso se deve em sua maioria a David Tennant como um dos maiores vilões de todo Universo Cinematográfico da Marvel.

A atual temporada segue os acontecimentos após a primeira temporada (esqueça que Defensores aconteceu) e as consequências da luta com Killgrave. A segunda temporada de Jessica Jones é sobre descobertas – não era para menos já que ela é detetive. O inimigo agora é outro, na verdade, ela mesma! Após alguns acontecimentos Jessica parte em busca de enfrentar seus fantasmas do passado e saber mais sobre como conseguiu seus poderes.

Porém, não é só a Jessica que está se descobrindo. Malcolm descobre agora como viver sem vícios. Trish lida com o fato de ser celebridade, porém, toma várias atitudes erradas na busca de tentar se igualar a Jessica e seus poderes. Jeri tem também seus próprios dramas mergulhados em sua própria ambição e sede de poder.

 

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Jessica Jones vem nessa segunda parte ainda mais empoderada, cheia de si, independente e o roteiro ainda encontra momentos para fazer críticas fortes a atual situação de Hollywood, sendo Trish, a menina que foi abusada por um chefão do mundo de entretenimento para poder conseguir um papel na indústria.  Vale ressaltar também que todos os episódios foram dirigidos por mulheres (é representatividade que você quer?)

A série sofre, porém, com uma fórmula que a Netflix e a Marvel insistem em manter: uma temporada com treze episódios. Não há trama suficiente para segurar uma temporada de forma fluída e consistente. Com isso, todo o desenvolvimento se torna lento, arrastado e em alguns momentos, maçante. O fato de não ter um vilão personificado contribui ainda mais para isso. Os personagens se misturam cada em sua realidade, e a direção por vezes se perde em quem deve estar em evidência e vira uma verdadeira salada.

A temporada é salva pelas atuações do elenco que não deixa a desejar em nada e as essências dos personagens que faz com que o público se apegue mesmo em meio as bagunças do roteiro. Kristen Ritter continua impecável como Jessica, a heroína durona e nada simpática, mas que no fundo é cheia de amor pra dar (que o diga o síndico do prédio). Rachael Taylor dá um show como Trish e evolui na caminhada para vermos a Felina na terceira temporada, ainda que os passos que foram dados nessa tenham sidos irregulares. Destaque também para a breve participação de David Tennant, que vem como um fan service, mas também reforça que vivo ou morto o passado de Jessica sempre irá assombrá-la.

Jessica Jones entende “que com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, ainda que negue, e mesmo sem conseguir entregar uma sequência melhor que seu início, constrói um futuro que dá vontade de aguardar com expectativa e em meio aos trancos e barrancos entrega uma temporada melhor do que muitas outras que já nos apresentaram nesse universo Marvel / Netflix.

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