Arábia | Grande vencedor do Festival de Brasília ganha data de estreia

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A vida comum de um trabalhador, com frustações, sofrimento e felicidade, revela uma realidade obscura do desenvolvimento social e econômico no Brasil dos últimos dez anos. Com estreia em 5 de abril, ARÁBIA, de Affonso Uchôa e João Dumans, narra esta história através da trajetória de Cristiano (Aristides de Sousa), um operário de uma velha fábrica de alumínio, que sofre um acidente no trabalho e desperta a curiosidade de André (Murilo Caliari), um jovem morador do bairro vizinho.

André é quem ajuda a tia enfermeira Marcia a prestar os primeiros socorros a Cristiano. E, atendendo a um pedido da tia, ele vai à casa do “trabalhador” para pegar roupas e documentos. Lá, encontra um misterioso caderno e não resisti à curiosidade de lê-lo. “Desde o começo queríamos dizer algo sobre a nossa própria realidade, sobre as vidas e histórias dos jovens e dos trabalhadores do nosso país. Mas queríamos contar essas histórias de uma maneira mais literária, como numa narrativa épica… ou talvez como uma peça teatral. Nesse sentido, fomos muito inspirados por autores que conseguiram representar em narrativas fortes e sensíveis a vida dos trabalhadores e pessoas comuns de seu tempo, como James Joyce, Joseph Conrad, John dos Passos, Brecht. Mas também, e especialmente, alguns autores brasileiros”, conta Dumans.

 

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Narrado em primeira pessoa, ou seja, é o personagem Cristiano que conta a própria história, o longa é um retrato político da vida de pessoas marginalizadas. “Essa decisão de ter a história do protagonista contada através de seu próprio caderno foi determinante para a estrutura do filme. Para nós, pessoas como Cristiano – e claro, Aristides de Souza, o ator – são como os heróis da literatura do passado: suas vidas são simplesmente incríveis na sua grandeza e na sua força. Queríamos dar à história de Cristiano essa qualidade literária, mas ao mesmo tempo, o caderno parecia ser um tipo de escrita mais plausível, e também menos nobre: não é um livro, não é uma novela, é uma espécie de diário. É o trabalho de um sujeito normal, não de um intelectual”, revela um dos diretores, Affonso Uchôa.

Ganhador de cinco prêmios na última edição do Festival de Brasília, entre eles, Melhor Filme e Melhor Ator, o longa circulou por mais de 50 festivais no mundo, entre eles, o de Roterdã, New Films/ New Directors (Nova York), BFI London Film Festival e a Viennale. Ao todo, foram mais de dez prêmios conquistados lá fora. Com distribuição da Embaúba Filmes e da Pique Bandeira, “ARÁBIA” é uma produção das mineiras Katásia Filmes e Vasto Mundo.

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