Crítica | O Rei do Show

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La La Land parece ter reacendido a chama dos musicais em Hollywood. Com belíssimas canções, fotografia incrível e grandes referências à indústria cinematográfica, o filme quase levou o Oscar de Melhor Filme em 2017. O gênero que entre as décadas de 1920 e 1960 era o mais popular, hoje sobrevive com algumas poucas produções.

O Rei do Show vem com tudo necessário para escrever o seu nome escrito no hall dos musicais. Ainda que o diretor Michael Gracey seja novato, o elenco que conta com Hugh Jackman – nascido dos palcos e com a bela atuação em Os Miseráveis no currículo- e Zac Efron – também nascido de musicais (ainda que a proposta aqui seja totalmente diferente), a trilha sonora original composta por Justin Paul e Benj Pasek (vencedores do Oscar por La La Land – Cantando Estações) e o roteiro por Jenny Bicks (Sex and the City, The Big C, Rio 2) e Bill Condon (Chicago, Dreamgirls – Em Busca de um Sonho) garantem que o filme entregue o que se propõe.

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O filme narra a história de Phineas Taylor Barnum (P. T. Barnum), o primeiro milionário do show business e o responsável pelo circo da forma que conhecemos hoje. Por mais que a história real de Barnum é marcada pelo empreendedorismo e conquistas, o filme alivia e romantiza para que o musical seja quase que um conto de fadas, ou uma história de motivação e superação. Aqui Barnum, interpretado por Hugh Jackman, é retratado como um sonhador desde a sua infância, os preconceitos sofridos por ser pobre, sua paixão por uma menina rica que viria a se tornar a sua esposa (Michelle Williams), e sua ambição por dar a volta por cima e habitar na alta sociedade americana.

O roteiro não consegue se aprofundar nas diversas tramas que propõe. Ao tempo que temos os desafios e dramas vividos por Barnum, o filme traz tramas secundárias que as vezes são esquecidas. Tudo acontece de maneira muito rápida e previsível. Não há tempo para que o romance entre os personagens de Zac Efron e Zendaya convençam o espectador. Como também as mudanças no protagonista se dão de forma brusca: Barnum passa de herói, conquistador e representante das minorias à chefe ambicioso – que na verdade não se importava com as pessoas excêntricas que tinha contratado – em apenas um número musical. E essa mudança repentina que chega a chocar no início do número da músical chave do filme, “This Is Me”, que é salva pela força de Keala Settle, que aqui interpreta a Mulher Barbada.

A trilha sonora facilmente pega o espectador, que facilmente sairá do cinema cantarolando: “This is brave, this is bruised, This is who I’m meant to be, This is me”. Never Enough, cantada por Loren Allred e dublada por Rebecca Ferguson interpretando Jenny Lind, também emociona em um número que brilha os olhos da plateia no filme e também dos espectadores no cinema. Pode-se esperar algumas indicações ao Oscar nesta categoria.

Por fim, como pano de fundo, o filme carrega duas mensagens centrais e pertinentes nos dias de hoje: o preconceito vivido no século 19 ainda acontece hoje, e em dias de Trump, não poderia ser mais atual este assunto; e, não adianta conquistar o mundo inteiro se a verdadeira felicidade que habita nos momentos simples em família, amigos e pessoas que amamos está ao nosso lado e estamos deixando passar.

Com coreografias brilhantes, que fazem as roupas no varal dançar junto com os atores, e uma sincronia maravilhosa como a apresentada por Hugh Jackman e Zac Efron em “The Other Side”, o filme deixa vivo o gênero musical em Hollywood. O Rei do Show entrega o que se propõe a ser, um grande espetáculo visual, e nada mais.

Nota: 3,5/5

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