Crítica | The Flash – 3° Temporada

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Após duas temporadas lutando contra velocistas, a nova etapa de The Flash começou com um baita cliffhanger que prometia renovar toda a trama da série: o Flashpoint. O fato de Barry ter voltado no tempo e criado uma nova realidade trouxe vários prejuízos não só aos seus companheiros de equipe, como também ao Team Arrow.

Essas mudanças oriundas do Flashpoint seguraram um pouco o início da temporada, já que Barry teve que reconquistar a confiança de toda a equipe e lidar com algumas mudanças de personalidades. Porém, era necessário que fosse criada uma ameaça maior. É aí que surge Alquimia, que viria a ser chamado posteriormente de Savitar, o deus dos velocistas. Ninguém sabia ao certo quem ele era, como surgiu e nem muito menos como derrotá-lo, ponto da trama que acaba ficando meio solto, fragilizando o roteiro e impedindo a narrativa de construir uma linha mais sólida. E, nesse aspecto, por mais que isoladamente funcionem bem, os episódios crossovers ou subtramas, como a do Grodd, mais atrapalham que ajudam.

Na verdade, sejamos sinceros: o que carrega a série nas costas é a empatia do público pelo time. Por falar nisso, super vale o destaque para a nova versão de Harrison Wells, vivido por Tom Cavanagh, que se torna responsável pelo alívio cômico da temporada e ensina a equipe a lidar com as diferenças, trazendo harmonia ao time. Caitlin, graças ao Flashpoint, precisa lidar com a Nevasca vindo à tona e cada vez mais a dominando. A adição de Tom Felton ao elenco (como Julian), ajuda a sustentar essa trama, afinal enquanto os outros estão preocupados com os demais vilões, Julian busca formas de ajudar Caitlin a reverter sua vilã interior. Além disso, o personagem de Felton também tem papel fundamental nas descobertas da equipe sobre Savitar.

Já o final da temporada parece ter sido feita de maneira preguiçosa e desleixada. A ideia de que o Savitar é o Barry em outra linha temporal é inteligente e até surpreende na hora da revelação, mas a conclusão segue o clichê das séries de heróis: mais uma vez Barry tem que se sacrificar para que as ameaças realmente deixem Central City (até que surja uma nova reviravolta).

Os produtores já confirmaram que o vilão da próxima temporada não será um velocista (aleluia) e provavelmente a série já deixou o spoiler de quem virá. Agora é só esperar e torcer por uma temporada melhor para o homem mais rápido do mundo.

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