Crítica | Riverdale – 1° Temporada

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Esse ano não foi nada fácil para os fãs de séries “tennages”. Tivemos as despedidas de The Vampire Diaries, Teen Wolf, Pretty Little Liars e muitas outras séries do gênero. Diante desse cenário, a CW, que já é dona do maior universo de super-heróis da TV, se viu desafiada a emplacar uma nova série para o público adolescente e, sem dúvida alguma, Riverdale chega mostrando que tem potencial para ocupar esse espaço e conquistar os adolescentes de todo o mundo.

A série é uma adaptação dos quadrinhos A Turma do Archie, e acompanha a vida de Archie (KJ Apa), Betty (Lili Reinhart), Veronica (Camila Mendes), Jughead Jones (Cole Sprouse) e Josie (Ashleigh Murray) que exploram o surrealismo da pequena Riverdale e seus curiosos habitantes. A trama gira em torno do assassinato de Jason Blossom e, ao passo em que se desenrola o mistério para desvendar o crime, os personagens se veem obrigados a enfrentar seus próprios desafios pessoais.

Com um visual claramente influenciado por Twin Peaks, a série carrega um ar de suspense e mistério por toda a temporada. A escolha de 13 episódios para a primeira etapa confere a produção o ritmo ideal para a proposta.

Apesar do excelente enredo, a atuação do elenco ainda deixa a desejar, com atores que nem sempre conseguem expressar toda a carga dramática que o texto necessita. Isso acaba gerando apresentações estereotipadas e algumas cenas sem nenhuma emoção, por mais que as atuações sejam maquiadas pelo carisma que envolve os personagens.

Neste quesito, vale destacar a boa atuação do ator Cole Sprouse, (Friends / Zack e Cody), que interpreta o Jughead, personagem que narra a história e traz todo o clima de mistério da série. Além disso, o elenco veterano dão um show de atuação sustentando a trama nos momentos em que eles estão, destaque para Luke Perry (O 5° Elemento), Marisol Nichols (24 Horas), Nathalie Boltt (Distrito 9), Lochlyn Munro (As Branquelas).

Riverdale facilmente se comunica com o público adolescente apresentando temas familiares, bulying na escola e outros dilemas que se passam nessa fase da vida. Enquanto a busca pela resolução do assassinato de Jason se desenrola, muitos segredos veem à tona na pacata cidade, ameaçando a “inocência” que se espera das cidadelas interioranas.

Em uma decisão corajosa e arriscada, porém honesta, a série revela o segredo por trás do assassinato a apenas um episódio da season finale, coisa que em outras séries (leia-se Pretty Little Liars) tomaria facilmente 5 temporadas.

Sendo assim, como em um final feliz bem novelístico, a primeira fase se encerra com ares de que tudo ficará bem para sempre, até que um determinada evento propõe o gancho perfeito para segurar os fãs até a próxima etapa, já confirmada.

Com muito mistério, romance e possíveis fatos sobrenaturais, Riverdale segue a risca a fórmula do gênero teen e ainda introduz alguns novos elementos, tornando-se uma proposta bastante interessante para os fãs de séries do gênero.

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