CCXP TOUR | Artistas debatem sobre as adaptações das quadrinhos da DC para o cinema e televisão

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Mais uma roda de debate marcou a programação do auditório Twitch da CCXP Tour nesta sexta-feira (15). Em uma bancada composta pelos gigantes Glenn Fabry, Jock, Will Conrad, Ivan Reis eEd Barrows e mediada por Marcelo Hessel, os participantes foram convidados a comentar sobre as adaptações do universo dos heróis da DC Comics dos quadrinhos para o cinema/ televisão.

Começando o bate bola pela fidelidade nas adaptações, Hessel fez algumas provocações, especialmente ao veterano brasileiro Ivan Reis, quadrinista com um currículo invejável que contém obras como Aquaman, Liga da Justiça, Superman e Lanterna Verde e ainda é consultor criativo dos filmes da DC. Os questionamentos se pautaram sobre o grau em que os quadrinhos tem influenciado a história das produções audiovisuais, tanto nos aspectos gráficos quanto nos narrativos. Reis fez questão de lembrar que, diferente do que alguns pensam, HQs, cinema e TV são plataformas diferentes em diversos aspectos. “Os quadrinhos não são storyboards para produções de cinema ou de TV. Lá (no audiovisual) a história não é apresentada ‘de uma vez’ em uma única página, ou sequer possui balões que representem diálogos. São formas distintas de conteúdo que reproduzem diferentes sensações e que diferem até mesmo na forma de consumo”, completou o quadrinista.

Houve também alguns momentos de confissão dos artistas. Glenn Fabry, por exemplo, contou que um dos motivos pelos quais o filme do Constantine aconteceu foi porque o próprio Keanu Reeves era fã da HQ, mas não achou que a adaptação tenha sido fiel. Jock, por sua vez, confessou que, apesar de se consagrado como a mão por trás de Arrow, jamais assistiu a série televisiva.

Ed Barrows, responsável por HQs como Batman e Liga da Justiça, também lembrou da necessidade das adaptações desenvolverem bons roteiros, focando não só na plástica das obras, mas também nas histórias. Barrows ressaltou ainda a necessidade de que os estúdios busquem uma maior fidelidade com as origens e com a essência dos personagens adaptados. “Muitas vezes a vontade que dá é de chamar alguns executivos dos estúdios e falar: ‘senta aqui, deixa eu te explicar mais sobre esses personagens”, finalizou o artista.

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