Sétima temporada marca novos rumos em The Walking Dead

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Alerta: Esse texto contém spoilers do primeiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead.

Foram 200 dias de espera para a conclusão do maior cliffhanger do ano (e talvez do século). Seis meses de espera ardente para saber quem seria a vítima de Lucille, bastão de Negan. Muitas foram as especulações para esse episódio, a ponto de a produção da série gravar vários finais alternativos, onde em cada final um personagem diferente era vítima de Negan, fugindo assim dos spoilers.

A sexta temporada de The Walking Dead encerra com o grupo de Rick tentando chegar a Hilltop para salvar Maggie, e acaba encurralado pelos homens de Negan. Negan então na base do Uni Duni Tê escolhe quem será a sua primeira vítima.

O episódio de estreia da nova temporada começa após o massacre de Negan e Rick ameaçando o vilão de morte e sendo levado para um “passeio” com o vilão ao amanhecer. “Pense no que aconteceu, e pense sobre o que ainda pode acontecer”, diz Negan a Rick, então inicia-se o flashback de tudo o que aconteceu na noite anterior.

Tendo o episódio mais sangrento de toda a série, “The Day Will Come When You Won’t Be” (Chegará o dia em que tu não existes, em tradução livre) marca novos rumos na série. Temos em Negan agora, muito bem interpretado por Jeffrey Dean Morgan (Supernatural), o pior vilão que o mundo pós-apocalíptico já teve, sem precisar de muitos episódios para chegarmos a essa conclusão. Negan é um sádico, que domina pela pressão psicológica e que disparado já ganhou o ódio do público mais que o governador.

Após, o “Mamãe mandou eu escolher…”, descobrimos a primeira vítima de Lucille, Abraham (Michael Cudlitz) tem sua cabeça estraçalhada. O personagem já tinha sobrevivido mais que o Abraham da HQ. O ator Michael Cudlitz chegou a destacar que já sabia que seu tempo estava contado, durante o after-show Talking Dead. Abraham não era um personagem tão essencial para a narrativa, mas o que não deixa de ser uma morte lamentada e com reações desesperadas de Rosita e Eugene. Daryl não conseguiu se conter e parte para cima, o que resulta na vontade de Negan fazer outra vítima, como forma de punir o grupo.

A segunda vítima de Lucille, foi dolorosa, porém já esperada pelo público tendo em vista que ocorreu exatamente como nos quadrinhos. Aliás, é impossível não destacar a incrível direção de todo episódio, e os efeitos visuais (que nunca deixou a desejar) o que mostra que a série está sempre renovando a fórmula. Glenn (Steven Yeun), fazia parte do time de sobreviventes da primeira temporada. Para muitos a morte dele nesse episódio, corrige o erro da morte fake dele na temporada anterior e despede o personagem ao seu estilo: “-Maggie, eu vou encontrá-la! ” traz à tona todo o flashback do que o casal já passou e de todos desencontros e reencontros vividos. Com os olhos para fora, como nos quadrinhos, damos adeus ao personagem.

Tudo que queríamos saber desse episódio era quem morreria, porém tivemos muito mais. Em uma referência bíblica bastante conhecida, Negan ordena que Rick corte com um machado o braço de seu filho Carl. Andrew Lincoln dá um show à parte de atuação. Rick carrega dentro de si o fardo de ser um líder em um mundo pós-apocalíptico, ser pai viúvo de um adolescente e de um bebê, além de ter que lidar com todas as perdas vividas até agora e ainda assim se demonstrar forte para combater todos os desafios e Lincoln não deixa o público imune a nenhum destes sentimentos.

A direção e produção do episódio ficou por conta de Greg Nicotero, que foi bastante criticado pela violência tão explícita. A respeito disso o diretor falou:

“Nós fizemos uma coisa para afetar essas pessoas de forma que elas não sabem necessariamente como processar. (…) O espírito [de Glenn e Abraham] vive. Há mais história a ser contada com o resultado do que aconteceu com aquelas pessoas. Eu vejo isso de forma um pouco diferente. Essa série ainda tem muitas histórias a oferecer.”

“The Day Will Come When You Won’t Be” mostra que a série caminha para novos arcos, novas histórias e um novo rumo ao grupo de Rick. Com a separação de Rick do grupo, Daryl sendo levado para o lar dos Salvadores, infinitas narrativas podem surgir. Rick não está mais no comando, e ele percebeu isso. Talvez seja a hora de Daryl Dixon finalmente crescer na série.

No mês de Maio, Robert Kirkman, autor de The Walking Dead revelou que seus planos para série não defende nenhum personagem, ou seja, ninguém está imune a morte nesse mundo. Resta-nos aguardar o discorrer da história e preparar os lenços para mais mortes pela frente.

O segundo episódio, The Well, vai ao ar dia 30 de outubro no canal Fox, e apresentará a comunidade conhecida como O Reino.

CURIOSIDADES:

– Mark Boughton, prefeito de uma cidade de Connecticut, Estados Unidos, declarou em seu Twitter durante o episódio que o Halloween estaria cancelado na cidade. “Halloween está cancelado devido à morte de Glenn e Abraham e ao olho de Glenn. Temos que processar este povo”, declarou.

– The Walking Dead atualmente tem a maior audiência da TV Americana e o episódio de domingo registrou a segunda maior audiência da série, com 17 milhões de espectadores, ficando atrás apenas do primeiro episódio da quinta temporada, que teve o pico de 17,2 milhões de espectadores.

E você, o que achou do episódio de retorno da série? O que acha que vem daqui pra frente? Conta pra gente!

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