Crítica | The 100 – 3° temporada

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Após uma guerra nuclear quase destruir oplaneta terra e toda sua civilização, os quatro mil sobreviventes são divididosem 12 estações espaciais em órbita. Com o tempo e recursos escassos e tendo que garantir o futuro dos humanos, um grupo de cem jovens é enviado à superfície da Terra para descobrir se o planeta ainda é habitável. Esse é o universo de The 100, série da CW transmitida aqui no Brasil pela MTV e cuja season-finale da terceira temporada foi ao ar nos EUA na última quinta (19).

A temporada anterior terminou com os cem voltando ao acampamento, unindo-se aos recém-chegados da Arca. Jaha e Murphy estão na Cidade da Luz, mas Clarke está na floresta onde procura um lugar para esquecer o que passou e o que teve que fazer para salvar seu povo. Outro fator que contribuiu para que os fãs ficassem ansiosos pela temporada seguinte foi a aparição da mulher-holograma.

ATENÇÃO: alerta de spoiler. Detalharemos a terceira temporada, caso você ainda não tenha assistido, leia assumindo o risco.

Após lutarem entre si na primeira temporada, os 100 descobriram que não estavam sós e que a Terra estava bastante habitada. Lutaram contra os Grounders e em seguida com Mount Weather. Parecia que um conflito ainda maiorestava agora dentro da mente de cada um. Como esquecer tudo o que aconteceu? Todas as perdas pelas quais passaram? Todas as pessoas que mataram? Uma inteligência artificial, criada antes da guerra nuclear, parecia ter as respostas.

ALIE foi a grande antagonista da terceira temporada. Trata-se de uma inteligência artificial criada por Becca Pramheda. ALIE escolheu seu avatar para ser a imagem e semelhança Becca. Ela acredita que a raiz do problema da humanidade é bem simples: “muitas pessoas”. Para resolver oimpasse, em 2052 ALIE lançou mísseis nucleares que fizeram com que a Terra sofresse um apocalipse nuclear, acabando com a maioria dos habitantes doplaneta.

Através de uma chave para ingerir, ALIE consegue levar as pessoas à Cidade da Luz, com a promessa de acabar com todas as dores e sofrimentos, apagando suas memórias e as controlando.

Becca também criou uma segunda versão da IA, a ALIE 2.0. A diferença entre as duas versões é que a segunda pode interagir com as pessoas em um nível biológico, por meio de um implante cirúrgico na parte de trás do pescoço. Becca implantou ainda a IA em si mesma, tornando-se a primeira comandante. Ela usou a modificação genética para que seu corpo não rejeitasse o implante e, em consequência disso, seu sangue tornou-senegro. Esta acabou por se tornar uma característica hereditária, por isso apenas Nightbloods podem se tornar comandantes. ALIE 2.0 é referida como o “espírito da comandante” ou “chama” e é removida a partir da parte de trás do pescoço da atual comandante após a morte antes de ser passado ao longo do próximo comandante.

Em meio a tudo isso ainda existia alguns conflitos entre os povos. Pike torna-se chanceler e decreta morte aos terra-firmes (grounders), mas Lincoln se oferece em sacrifício para que as vidas inocentes sejam poupadas, fazendo com que Pike seja ainda mais odiado.

Lexa deixou a série e, por mais que sua morte tenha sido esperada – pela participação da atriz Alycia Debnam-Carey no elenco fixo de Fear The Walking Dead – ainda assim partiu o coração dos fãs como se aquele tiro acidental também tivesse os acertado. O que mostra que, como nas séries contemporâneas, ninguém está realmente a salvo.

Com uma season-finale cheia de decisões a serem tomadas e soluções a serem descobertas, Clare aparece lidando com a perda de Lexa, em meio a luta para vencer a ALIE e em busca da solução para implantar a Chama em alguém de sangue preto. Com a morte cerebral de Ontari, as opções pareciam ter se esgotado, até que Clarke tem a ideia de usar a chama na própria mente, passando a se conectar a Ontari através de uma espécie de transfusão constante.

Ingressando na Cidade da Luz para encontrar a alavanca de autodestruição que colocaria um fim a ALIE, Clarke tem um último encontro com Lexa, onde pode verbalizar seu amor e verseu sacrifício para ajuda-lo.
Bellamy passou de odiado a amado várias vezes na série. Devido às suas decisões com consequências desastrosas ao lado de Pike, nesta temporada não foi diferente. Entretanto, ele admitiu que, por várias vezes,a necessidade de vingança o colocou do lado errado. Vingança, sim, a mesma necessidade que fez com que Octavia matasse Pike, nos segundos finais do último episódio.

A conversa entre ALIE, Becca e Clarke também trouxe o entendimentodos verdadeiros planos da Inteligência Artificial. ALIE foi feita para melhorar a vida humana, nem que para isso ela precise matarbilhões de pessoas para resolver o problema da superpopulação. É que, para a IA, as ações justificam os meios. Não há juízo moral, apenas pragmatismo.

ALIE revelou ainda que as usinas nucleares que não foram destruídas pelas bombas do primeiro apocalipse ficaram instáveis com o tempo. Mais de uma dúzia de áreas de perigo estavam ao redor do mundo, sendo sete delas já em estado de fusão. Os níveis de radiação global já subiam rapidamente e, em cerca de seis meses, 96% da superfície terrestre estaria inabitável. Dessa vez não era alguém querendo acabar com o mundo, mas sim o próprio mundo respondendo aos resquícios do apocalipse.

Pode ser um blefe de ALIE por estar prestes a ser derrotada ou algo que deve ser motivo de preocupação. E, é claro,isso preocupou a Clarke: “Não está agindo como alguém que acabou de salvar o mundo”, disse Bellamy. “É porque não salvamos. Ainda não!”, respondeu Clarke.

A humanidade está em contagem regressiva e a luta continua!The 100 já está renovada para a quarta temporada e a exibição está prevista para janeiro de 2017 pela CW nos EUA. Já no Brasil, a MTV ainda não se pronunciou.
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