SANGUE E CLICHÊS: INVASÃO A LONDRES TRAZ DE VOLTA ANTIGA FÓRMULA DA DÉCADA DE 80

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Com cenas frenéticas de ação e muitos efeitos especiais, Invasão em Londres (London Has Fallen), é mais um filme sobre política e terrorismo. O longa é uma sequência de Invasão a Casa Branca, lançado em 2013 e que faturou US $ 161 milhões em ordens por todo o mundo.

A narrativa conta a história do chefe de segurança do presidente dos EUA, Mike Banning (Gerard Butler), que se encontra às vésperas do nascimento de seu primeiro filho e o seu ponto de vista, apesar de uma nova missão suspender temporariamente seus planos. O presidente Benjamin Asher (Aaron Eckhart) Preciso comparecer ao funeral de primeiro ministro Inglês em Londres e Banning é projetado para planejar e executar uma segurança da viagem. O evento, marcado às pressas, reunir as líderes das principais potências mundiais. Ao chegar no local, entretanto, uma equipa é um grupo de terroristas que destroem boa parte da cidade, matando uma série de autoridades. Mike consegue tirar o presidente do epicentro dos ataques, mas dar início a uma perigosa fuga em busca de um local seguro para o resgate.

Reagente de frases de efeito e com um herói implacável e impiedoso, Invasão a Londres Pode ser facilmente assinalado por Steven Seagal e não é possível notar a diferença. O protagonista não expressa qualquer medo ou cautela ao mesmo tempo em que faz o esforço de formar um grupo armado (sem o mínimo esforço), mesmo com sua esposa e filho angustiado aguardando seu retorno. Com um arsenal praticamente ilimitado e um apelo do tipo “exército de um homem só”, uma dinâmica de filme lembra muito FPS (First Person Shooter), onde o jogador interpreta, em visão de primeira pessoa, personagens armados até os Dentes em missões quase impossíveis.

Com muito sangue e exibições gratuitas de brutalidade, uma violência permeia todos os 100 minutos de filme. Banning parece deliciar-se com uma execução de cada inimigo, chegando ao ponto de ser indagado pelo próprio presidente sobre uma necessidade de tamanha crueldade. Uma resposta Não havia Numa perspectiva de “olho por olho, e dente por dente”, uma narrativa parece buscar constantemente uma construção de um argumento sem qualificar a violência em nome da segurança nacional é necessário e justificável. O vice-presidente Allan Trumbull (Morgan Freeman), por exemplo, um discurso sobre o calor em que ilustra bem uma ideia para colocar que, em relação à luta contra o terrorismo, “nós devemos isso aos nossos filhos e Filhos de nossos Filhos”.

Apesar do elenco estelar, o roteiro do longa constitui um detalhe. Na verdade, o filme parece ser um grande pretexto para transmitir uma mensagem patriótica de que os norte-americanos não se curvarão ao terrorismo. Vale salientar que o problema de roteiro foi tão sério que fez com que Antoine Fuqua, diretor de Invasão a Casa Branca, rejeitasse o projeto, assumido pelo novo novato em Hollywood Babak Najafi.

Conclusão: na tentativa de emplacar uma franquia com cara de “Duro de Matar”, uma equipe de Invasão em Londres peca no roteiro e mesmo sem carisma dos personagens. Nem mesmo os ganhadores do Oscar (Freeman e Melissa Leo) são bem aproveitados. Se, assim como eu, você gosta de bons diálogos e um argumento gosta de suporte para enxurrada de balas, Invasão a Londres não agrada. Agora, você tem algumas cortesias, um motivo para comer pipoca e assistir grandes explosões, talvez o filme não é tão ruim assim.

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