Leona Vingativa, artista trans que viralizou na internet, vira personagem de série na TV paga sobre cinema de baixo orçamento

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A artista transsexual Leona Vingativa é tema do oitavo episódio da série de TV por assinatura ‘Cine Barato’, que acompanha a jornada do cinema brasileiro contemporâneo de baixo orçamento. Intitulado ‘Cinema Queer’, o episódio mostrará os bastidores das filmagens da sequência de ‘Leona: Assassina Vingativa’, longa-metragem distribuído na internet em 2009 que alçou a personagem ao grande público. O programa vai ao ar no dia 28, próxima segunda-feira, às 21h, no canal Prime Box Brazil.

No filme de longa-metragem, Leona tenta assassinar seu marido discretamente e acaba descobrindo que a ação foi filmada por Aleijada Hipócrita. O único jeito de escapar da armadilha da inimiga é matando-a. A vingança nunca foi fria para Leona, que chega a se aliar à delegada Dafne para se livrar da autoria do crime. Aleijada Hipócrita quer acabar de vez com o plano e tenta prender Leona. A protagonista está pronta para matar a sua inimiga, mas enfrenta muitos problemas pelo caminho.

A sequência de ‘Leona: Assassina Vingativa’ foi gravada em Recife, com a participação do premiado coletivo local Surto & Deslumbramento. “Leona é uma grande artista, que começou a fazer filmes ainda criança e de modo muito intuitivo e livre. Sua aparição no YouTube em 2009 foi uma verdadeira revolução, um gesto tão livre e potente que prontamente conquistou fãs calorosos dentro e fora do universo LGBT, mas principalmente neste grupo, que logo a elegeu como musa. Leona de certo modo abriu o caminho para uma série de artistas trans que viriam a se estabelecer no mainstream cerca de 10 anos depois, como Pabllo Vittar, por exemplo”, comenta Álvaro Andrade, diretor da série ‘Cine Barato’, que tem produção da Truque Produtora de Cinema.

Dividida em 13 episódios, a série ‘Cine Barato’ foi filmada durante visitas a sets de filmagens à margem dos principais polos de cinema do país, em festivais de cinema, produtoras e ilhas de edição. Apresenta entrevistas com cineastas de gerações diversificadas para abordar temas como leis de incentivo, relação entre profissionalismo e amadorismo, direitos autorais, cinemas feitos na periferia e interior do país, relação entre trash e o punk e a importância do audiovisual indígena.

Os próximos episódios da atração tratarão sobre nova geração de diretoras e as dificuldades de sobrevivência no mercado sendo mulher e negra, a influência do punk rock no cinema regional e o sucesso dos filmes de baixo orçamento em festivais audiovisuais internacionais, tais como Cannes e Veneza. Além disso, a série já abordou cinema indígena e da periferia brasileira, além do audiovisual militante.

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