Crítica Retrô | Superman: O Filme nos mostra que algumas sensações nunca mudam

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Desde criança ficava imaginando como seria poder rever filmes antigos no cinema. Já adolescente, descobri que isso acontecia nos Estados Unidos e só precisei esperar mais uns 20 anos para ver isso ser realizado no Brasil pela Cinemark. Ainda é pouco, é verdade, mas é bom demais ter a chance de conferir clássicos na telona.

Em uma parceria com o Omelete e a CCXP, a rede Cinemark exibe em 4 de dezembro Superman: O Filme. Trata-se de uma comemoração dupla: 40 anos do filme e 80 do herói.

A exibição para jornalistas aconteceu dias antes e eu tive a chance de conferir. Diga-se de passagem, é a primeira vez que assisto ao filme no seu lugar de direito, numa bela tela grande e, melhor ainda, com som e imagem remasterizados.

Numa época em que praticamente todo mês tem um filme de super-heróis novo nos cinemas, fica até difícil entender como era a experiência de assistir Superman, mesmo que na TV na década de 1980.

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Por mais que hoje em dia soe excessivamente inocente ou até um pouco infantil, Superman segue sendo uma das melhores adaptações de HQs, por muitos considerada A melhor, simplesmente porque a equipe de produção, capitaneada pelo diretor Richard Donner, entendeu do que se tratava.

Na década de 1970, as HQs do herói ainda não eram maduras, Lex Luthor ainda era um cientista louco e não o empresário genial que todos conhecem hoje em dia. Por isso mesmo, o filme é muito bem sucedido em transmitir esse clima para as telas. Ainda mais acompanhado da inigualável trilha sonora de John Williams.

A escalação do então desconhecido Christopher Reeve foi a cereja do bolo. Perfeito tanto ao passar a imponência do Homem de Aço, quanto no jeito desastrado e bobo de ser de Clark Kent, o ator, aparentemente, nunca deixará de ser a encarnação definitiva do Superman.

Com sua ingenuidade e graça, o filme diverte sem precisar de muitas cenas de ação, pois consegue nos deixar absortos em sua atmosfera pueril. Podemos assisti-lo dezenas de vezes, mas parece que o impacto, as sensações, nunca mudam.

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Geoff Johns (um dos principais roteiristas da DC e ex-presidente e chefe-criativo da editora) e Kevin Feige (presidente da Marvel Studios) começaram como aprendizes de Donner e isso diz muito sobre Superman. Os dois até declararam numa homenagem recente, que foi Donner quem criou a base para todos os filmes de super-heróis que vieram depois. Nada mais justo: o primeiro super-herói também foi o primeiro blockbuster adaptando uma HQ.

Por isso, se tiver como, aproveite essa chance de rever Christopher Reeve como um Superman perfeitamente representado: sempre sorrindo, com um uniforme de cores claras e nunca se deixando tomar pela indecisão ou o ódio. Seria muito bom também chamar os executivos atuais da Warner para lembrarem a essência do personagem…

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