Crítica | Cadáver

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Um exorcismo mal executado que acaba na morte de uma jovem no interior dos Estados Unidos e uma ex-policial de Boston lidando com depressão e se recuperando do abuso de entorpecentes. Dois mundos completamente separados que acabam unidos no filme Cadáver.

O longa dirigido por Diedrik Van Rooijen tem uma premissa batida em vários aspectos, mas pelo menos tecnicamente o filme é elogiável. A tradução brasileira ajuda muito, pois o título original The Possession of Hannah Grace (A Possessão de Hannah Grace, em tradução livre) ajudaria a deixar a produção com uma cara mais genérica ainda.

Acompanhamos a personagem Megan Reed, interpretada por Shay Mitchell (Pretty Little Liars), que começa a trabalhar no departamento do necrotério de um hospital de Boston. Não bastassem todos os problemas emocionais que Megan vem passando, um corpo mutilado de uma garota que já está morta há 3 meses chega durante seu expediente.

Um dos problemas do filme começa nessa criação do background da protagonista, visando focar a parte sobrenatural e aterradora da trama, o filme sacrifica uma profundidade necessária para ter mais tempo de tensão e susto. O lado positivo é que, mesmo com 90% das cenas acontecerem em um cenário de total apreensão, ele não perde o fôlego. Mas com apenas uma hora e vinte e cinco minutos o longa poderia ter um tempinho a mais para nos fazer acreditar no sofrimento de Megan.

O filme convenientemente também ignora uma série de fatores de senso comum para que o terror faça sentido, a começar pelo cenário de um gigantesco hospital que é um ambiente sempre cheio de pessoas, que convenientemente nunca estão quando as coisas acontecem. É algo que soaria plausível em filmes da década de 1970 ou 1980, mas fica esquisito imaginar um local daquela amplitude vazio, principalmente porque o filme inúmeras vezes mostra ele como um grande prédio.

A “criatura” também é bem utilizada em Cadáver. Apesar dos famosos sustos, o filme se utiliza de borrões, sombras e impressões de ter visto alguma coisa para evitar que o espectador veja o vilão por assim dizer. Claro que todo impacto se vai quando é necessário mostrar a possuída na tela, mas isso não altera a qualidade de como isso foi feito até chegar nesse ponto.

As atuações são medianas para baixo. Com o pouco tempo de desenvolvimento, não existe tempo para se importar com ninguém, então a mortes acabam ficando sem peso e não adicionam ao emocional do filme, porém ganham o espectador pela forma como são mostradas.

Ao público fã de filmes de terror é mais um dentre os milhares de produtos do tipo lançados todo ano, sem algum diferencial marcante. Para quem já não gosta desse formato, é melhor passar longe.

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