Crítica | Pé Pequeno

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Já houve uma época em que associávamos animação a crianças. Graças ao crescimento desse mercado com diretores como Tim Burton e Wes Anderson produzindo materiais animados para adultos e à dupla DisneyPixar, que inserem contextos maduros para filmes cujo público alvo são os mais jovens, essa realidade vem mudando. Na contramão dessa pegada, temos Pé Pequeno, nova animação da Warner, mas isso está longe de ser algo ruim.

Em um vilarejo no topo da montanha, existe a aldeia dos Yetis, uma civilização onde todos tem sua função e vivem em harmonia com o que sabem sobre o mundo. Para os habitantes desse lugar, a montanha fica sobre as nuvens, sendo sustentada por mamutes gigantes. Todos os ensinamentos do povo vêm de pedras antigas, mantidas pelo guardião. Então somos apresentados ao protagonista, Migo, que sonha em ser o tocador do gongo que anuncia o início do dia, assim como todos seus antepassados, mas as coisas mudam quando Migo encontra um humano, o famigerado pé pequeno, o que vai contra o que as próprias escrituras de seu povo dizem.

Com muitas músicas e momentos de humor físico, o filme é claramente mais voltado para crianças do que para o público adulto, mesmo com uma mensagem de questionar tudo que lhe é ensinado como correto. Uma escolha acertada de não bater tanto nessa tecla, tendo em vista os tempos meio nebulosos e intolerantes em que vivemos, não seria incomum ver pessoas mais fervorosas política e religiosamente falando que o filme busca uma espécie de doutrinação. Sendo assim, a visão mais lúdica de tudo que acontece é a narrativa perfeita para não causar qualquer interpretação mais agressiva do desenho.

Sabendo disso, o filme é um aglomerado de situações que carregam a história, como uma série de sketches em um programa de humor, mais do que um fio condutor. A variedade de personagens e personalidades ajuda para que isso não se torne maçante e a leveza com que tudo é contado mantém a história divertida de acompanhar.

A dublagem brasileira segue seu padrão altíssimo de qualidade, mas, para os curiosos pelo trabalho original, temos nomes como LeBron James e Danny DeVito fazendo as vozes em inglês.

Pé Pequeno é um bom filme para levar seu irmãozinho, sua filha ou qualquer parente na faixa etária que esse filme se destina, mas dificilmente vai ser daqueles que lota uma sessão com adultos dispostos a verem sozinhos.

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