Crítica | Os Invisíveis

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A Segunda Guerra Mundial foi um dos períodos mais complicados da história da humanidade por conta de todos os fatores que a fizeram ser o maior conflito que esse planeta já presenciou. Não teria como esse tema não ser abordado em diversas obras cinematográficas, seja mostrando a braveza dos soldados, os horrores dos campos de concentração ou, até mesmo, o lado nazista da guerra. Mas, para mostrar o lado daqueles que se recusaram a abandonar seu lar, Os Invisíveis mostra judeus que ficaram em Berlim mesmo depois dos nazistas os expulsarem da capital alemã.

Em uma mistura de ficção e documentário, o filme entrevista os 4 personagens que desenrolam a trama. O mais interessante é ver que cada personagem teve uma trajetória muito diferente na tarefa de ficar escondido em meio a uma cidade dominada por nazistas.

Acompanhamos dois rapazes e duas mulheres nessa jornada perigosa. Cioma Schönhaus se mantém como fabricantes de armas em Berlim e vai utilizando suas habilidades de falsificação de documentos para ajudar outros judeus a passarem pelas inspeções nazistas. Eugen Friede, um jovem de apenas 16 anos, pula de um esconderijo para o outro na esperança de não ser pego. Hanni Lévy por sua vez é levada para casas de alemães dispostos a proteger a moça, que passa por uma mudança de visual buscando esconder sua origem judaica. Por fim, Ruth Arndt, que se escondeu em meio à multidão como viúva de guerra e trabalhando para oficiais nazistas como empregada doméstica.

A alternância entre os depoimentos reais e a dramatização do que aconteceu ajudam a dar veracidade a todos os acontecimentos, por mais improváveis que cheguem a parecer, mas também torna o andamento da história um pouco travado. Em determinados momentos seria mais interessante deixar a dramatização correr mais solta, deixando apenas uma narração por cima, do que fazer esse corte entre o real e a ficção que acabava tirando a dinâmica da cena.

A narração funciona muito bem quando utilizada e casa com os personagens dramatizados, que também narram os acontecimentos. O lado ruim disso é que acaba tirando um pouco do peso da atuação, que, por conta de todo o cuidado em mostrar que aquilo de fato aconteceu, parece automática.

Mas a diferença de ver pessoas que lutaram para permanecer em seu lar e não ir para campos de concentração mostra que ainda existem inúmeras perspectivas diferentes para retratar a segunda guerra mundial e todos os seus horrores.

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