Crítica | Os Inocentes – 1º Temporada

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Pegando o embalo da grande onda de sucesso dos thrillers adolescentes lançados no streaming até então, “Os Inocentes” chega à Netflix com a premissa de introduzir o espectador a uma história repleta de romance e mistério.

Na trama, June (Sorcha Groundsell) e Harry (Percelle Ascott) formam um jovem casal que decide fugir às suas vidas e suas famílias para que possam ficar um com outro sem que haja qualquer obstáculo em seus caminhos. Entretanto, quando June descobre ser dotada de habilidades sobrenaturais, sua relação e até mesmo suas próprias identidades são colocadas à prova. Desta forma, acompanhamos durante oito episódios a incessante busca dos jovens por respostas e o desenvolvimento conturbado de sua história de amor.

Já é de conhecimento geral, entretanto, que a Netflix possui certos problemas no que diz respeito ao controle do número de episódios de seus seriados. Este fator acaba por resultar em um roteiro cheio de “barrigas” que, somadas aos estereótipos dos thrillers mais recentes, fazem com que “Os Inocentes” se desenvolva em um ritmo extremamente lento e cansativo, fazendo com que seu público-alvo, no caso jovens adultos, perca facilmente o interesse na trama.

Por mais que os dois últimos episódios sejam um pouco mais dinâmicos, a conclusão da primeira temporada não é nem um pouco satisfatória para aquele que sofreu com toda a monotonia massiva do seu desenrolar. As revelações (ditas como “grandes”) não surpreendem nem um pouco o espectador, tudo é extremamente óbvio. Esse fator acaba por causar  uma grande sensação de revolta àqueles que criaram altas expectativas para uma narrativa que parecia ser promissora.

O lado romântico do seriado pode ser entendido como um de seus pontos “fortes”. A relação entre casal consegue ser bem explorada e desenvolvida até o final da temporada. Mesmo assim, as atuações rasas dos atores acabam não sendo o suficiente para sustentar a trama. Outro acerto do roteiro é o diálogo desenvolvido acerca da busca pela identidade, o qual conversa diretamente com o público visado pela série.

Com muito mais erros do que acertos, “Os Inocentes” se encerra com um grande gancho, indicando uma possível segunda temporada. O momento em questão não é nem um pouco animador, apresentando uma das piores cenas da série. Um momento frenético que desconversa (e muito) com o tom da história de amor de June e Harry. O seriado perde a oportunidade de encerrar o seu primeiro ano de forma mais amarrada, sem grandes promessas para o futuro. Isso só faz com que o espectador relembre de toda a trajetória que a série percorreu em sua primeira temporada e pouco se empolgue para uma eventual continuação.

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