Crítica | Orange is the New Black – 6º Temporada

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Após a rebelião da última temporada, as vidas das detentas de Litchfield sofreram uma grande reviravolta. No novo ano da série, Piper (Taylor Schilling), Red (Kate Mulgrew), Nicky (Natasha Lyonne), Taystee (Danielle Brooks) e outras, são apresentadas a um novo mundo: a hostil penitenciária de segurança máxima de Litchfield.

Em Litchfield Max. as coisas são totalmente diferentes. O ambiente é dominado por gangues e por mulheres que não estão afim de fazer novas amizades. Uma rivalidade histórica ganha espaço na nova temporada: Carol Denning vs. Barbara Denning, irmãs que comandam respectivamente os blocos C e D, assim como todo o tráfico e outros acontecimentos dentro da penitenciária.

As brigas entre as gangues acabam por envolver, de uma forma ou de outra, todas as detentas por nós conhecidas, compondo desta forma o arco principal da sexta temporada. Entretanto, por mais que a rixa das irmãs seja bem explorada através dos melhores flashbacks desse ano, a narrativa não tem a força suficiente para sustentar todos os 13 episódios, se tornando arrastado e, no final, mantido pelas subtramas das demais presidiárias que evitam que a série perca sua dinamicidade.

A questão da sobrevivência dentro da cadeia é, novamente, assunto abordado constantemente durante a nova temporada. Desta vez, o que entra em jogo é a lealdade. O roteiro acerta em cheio ao colocar a amizade de muitas detentas à prova, criando momentos inesperados que mexem muito com o balanço da história.

Dentre todas as novas situações criadas para as presidiárias de Litchfield, a condição de Taystee se destaca. A cada ano que passa, o seriado mostra que vem trabalhando esta personagem com muita sabedoria e delicadeza. O quadro de Taystee é extremamente representativo, tanto para o universo de Orange is the New Black quanto para o nosso mundo e, no contexto da nova temporada, sua história atinge um novo patamar, sendo bastante expressiva.

As novas personagens também agradam bastante, com ênfase para as irmãs Denning. Entretanto, pode-se dizer que alguns rostos conhecidos fizeram falta durante o decorrer da temporada, o que não necessariamente significa que o novo ano tenha sido afetado por isso. No final, esse fator só é responsável por causar no espectador uma sensação de incerteza quanto ao destino de suas personagens queridas, o que deve ser abordado em uma futura sétima temporada.

Apesar de sua premissa inicial ser entregar algo mais grave, o novo ano inicia-se intenso e é finalizado de forma morna. A sexta temporada promete, a todo o tempo, um desfecho memorável, mas infelizmente isso não é entregue. Mas tal fator acaba não sendo um grande problema para aqueles que acompanharam a série até aqui, uma vez que Orange is the New Black tenha se consagrado pelo individualismo e humanização de suas protagonistas. Alguns ganchos são deixados para o próximo ano (o qual já foi confirmado pela Netflix), mas nada que faça aqueles que assistem perderem noites de sono. Acompanhar essas personagens é sempre um grande prazer, desta forma, a sétima temporada é mais do que bem vinda – assim como a oitava, nona, décima…

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