Crítica | Uma Quase Dupla

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Há algum tempo que a comédia nacional seja nos cinemas, TV ou Internet, vem passando por uma renovação. Nomes como Paulo Gustavo, o pessoal do “Porta dos Fundos” e os meninos da “TV Quase” popularizados através do “Choque de Cultura”, vem roubando a cena e trazendo de volta os dias de glória do humor brasileiro.

Tatá Werneck também faz parte dessa geração. Seja em seu talk show, séries, novelas, com seu humor peculiar e suas tiradas rápidas e despojadas a atriz vem cada vez mais ganhando espaço. Em seu novo filme – Uma Quase Dupla – Tatá mais uma vez rouba a cena e quase não dá espaço para o público descansar entre uma gargalhada e outra.

Uma Quase Dupla de Marcus Baldini (Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!) acompanha a dupla de policiais formada por Tatá Werneck como Keyla e Cauã Reymond como Cláudio, investigando um serial killer que está aterrorizando a pacata cidade de Joinlândia (lugar onde todo mundo é Joinha). Keyla veio do Rio de Janeiro para ajudar na resolução do caso graças a toda sua experiência nos mais hediondos crimes são cometidos na capital. Cláudio prefere acreditar na bondade das pessoas e em seu extinto que fez com que nunca atirasse em ninguém.

Cercado de referências à cultura pop o longa não tem medo de se assumir como uma sátira ao gênero policial. Seja através de citações diretas a clássicos como Seven ou a própria ambientação da cidade que parou no tempo, somada a trilha sonora e a dinâmica das câmeras que lembrarão clássicos como Máquina Mortífera ou Loucademia de Polícia.

Tatá e Cauã conseguem encontrar a química perfeita para essa quase dupla, mesclando o exagero de Keyla a inocência de Claúdio. Apesar de quase todo tom cômico ficar sob a responsabilidade de Tatá, é bom ver Cauã em outro estilo fora do drama ou representação do rostinho bonito, e se descontruindo nessa comédia sem limites.

O roteiro de Leandro Muniz, com colaboração de Tatá Werneck, Fernando Fraiha e Daniel Furlan não se propõe a inovar no gênero, mas a construir uma comédia sólida, com elementos nossos (vide as constantes piadas com “Shimbalaiê”), um suspense consistente e uma resolução imprevisível.

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