Crítica | Homem Formiga e a Vespa

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Depois de um final amargo de Vingadores: Guerra Infinita, os fãs da franquia talvez precisassem de algo mais “doce” e esse foi o papel de Homem Formiga e a Vespa. Esse chegou como aquele ombro amigo que te faz sorrir num momento triste da sua vida ou quando recebe uma notícia nada agradável e podemos dar os créditos ao diretor Peyton Reed.

Enquanto no primeiro filme era dito que o brilhantismo se devia a Edgar Wright e o formalismo a Reed, agora, no segundo, sem Wright, podemos ver que o brilhantismo tinha muito do envolvimento de Reed, já que ele mostra saber manter o que deu certo no primeiro filme, como as piadas pontuais, o sistema de uma missão pessoal daqueles heróis que não necessariamente envolve um país ou uma vizinhança, mas algo mais introspectivo para aqueles personagens interpretados por Paul Rudd, Evengeline Lily e Michael Douglas.

Dois anos após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, Scott Lang ainda vive em prisão domiciliar por ter sido pego na rebelião contra o governo, onde lutou ao lado de Steve Rogers (Chris Evans). Enquanto Lang passa os dias trancado em casa com sua filha e ajudando Luis (Michael Peña) a montar a empresa de segurança, Hope Van Dyne e Dr. Hank Pyn estão mais unidos do que nunca em sua missão pessoal para o mundo subatômico. Mas, eles precisam da ajuda de Lang para executar esse projeto.

Se a expectativa era de um filme pesado, algo que mantivesse a linha de Guerra Infinita, os 5 minutos iniciais já deixam claro que não é esse o rumo da trajetória, conseguindo ser melhor o antecessor Homem Formiga, criando algo ainda maior. Claro, o filme conta com seu background dramático e nem tudo se resume a piada, mas é inegável dizer que a comédia no ponto certo é excelente, até porque uma das melhores cenas do filme envolve Luis e seu jeito um tanto “peculiar” de contar histórias.

Um dos pontos de destaque do filme é a qualidade das cenas em que os personagens principais se encolhem, pode-se perceber que o cuidado com a mudança de dimensão foi muito bem pensada, de forma que pudesse deixar tudo mais crível para o expectador. Outro ponto é algo que muitas vezes falta em super heróis e isso é: limites. Aqui os supers não usam uma roupa que pode tirar coelhos da cartola simplesmente para salvar a trama, vemos personagens que se cansam para se tornarem maiores, assim como falhas nas suas roupas e até mesmo a falta de alguns acessórios que poderiam salvar suas vidas.

Uma boa notícia para as mulheres que irão assistir o filme é que Evangeline Lily consegue ser badass e também tem seus momentos brilhantes de ação e, ouso dizer, que muito maiores do que Paul Rudd como Scott Lang. Hope está mais forte, física e psicologicamente, e isso traz segurança para a personagem e para sua parceria com Scott.

Um ponto negativo é que por mais que a narrativa esteja totalmente relacionada ao mundo subatômico, o próprio acaba não sendo tão explorado, ganhando apenas alguns poucos minutos da trama. Um mundo totalmente novo, que desafia a física e traz novos conceitos científicos? Eu tô dentro pra ver esse filme! Outro ponto é aquela antiga e famosa característica do “vilão da Marvel”, depois de Killmonger e Thanos, ficou realmente difícil competir, mas nesse filme, não houve nem tentativa. A vilã, Fantasma (Hannah John-Kamen), está lá e se torna somente um “atraso” de vida para os nossos (pequenos) heróis.

Mesmo que com os pontos negativos mencionados, nada vai tirar sua imersão desse filme. Homem Formiga e a Vespa pode ser sim um filme pipoca para descontrair o momento depressivo que nos aguarda no ano que vem com a continuação de Guerra Infinita, mas em nenhum momento isso tira o mérito e a qualidade do filme.

Obs: o filme tem duas cenas pós crédito. Assista!

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