Crítica | Sense8 encerra sua jornada com uma grande homenagem aos fãs e a mais bela ode à diversidade

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“…nada é somente uma coisa. Como as pessoas dão significados novos ao que é familiar e, com isso, nos libertam do que é esperado e familiar e entram no imprevisível. É nesse reino estranho que encontramos novas possibilidades. É no desconhecido que encontramos esperança…Todas as diferenças entre nós e todas as forças que tentam nos dividir nada vai superar o poder do amor que nos une.”

Quando estreou, em 2015, Sense8 tinha uma única missão: trazer uma mensagem universal sobre amor e diversidade ao melhor estilo Wachowski de Ficção Científica. Essa mensagem ganhou força e conquistou uma enorme base de fãs ao redor do mundo (especialmente no Brasil). Os mesmos fãs que lamentaram o cancelamento da série em junho de 2017 (um mês após o lançamento da segunda temporada) e que como um grande cluster se reuniu para salvar a série com um final digno. O grande clamor nas redes sociais e um abaixo-assinado digital que conseguiu mais de 500 mil assinaturas fez com que a Netflix voltasse atrás da decisão e concedesse um episódio final de duas horas e meia para encerrar a saga de Lito Rodriguez (Miguel Ángel Silvestre), Capheus Onyango (Toby Onwumere), Sun Bak (Doona Bae), Kala Dandekar (Tina Desai), Wolfgang Bogdanow (Max Riemelt), Riley Blue (Tuppence Middleton) Nomi Marks (Jamie Clayton) e Will Gorski (Brian J. Smith).

Intitulado Amor Vincit Omnia (O Amor Vence Tudo), o episódio tem a missão de fechar todas as arestas deixadas na segunda temporada e dar um final digno aos nossos “heróis”. A boa notícia é que o objetivo é concluído e da melhor forma possível como uma grande homenagem aos fãs da série.

O episódio inicia com o grupo reunido em Paris tentando salvar Wolfgang das mãos da OPB (Organização de Preservação Biológica) enquanto mantinham em cativeiro o vilão Sussurros (Terrence Mann).

É perceptível que a série ainda tinha história suficiente para mais temporadas e por isso este telefilme é frenético e não tem tempo a desperdiçar com tramas secundárias. Lana Wachowski e J. Michael Straczynski conseguem em um roteiro de duas horas e meia trazer cenas de ação, conclusão de uma saga, dividir bem o tempo de tela de cada personagem, trazer de volta personagens que marcaram (uma homenagem clara aos fãs para que momentos saudos das temporadas anteriores fossem revividos) e desvendar mistérios que ainda estavam no ar.

Para conseguir entregar tudo isso algumas coisas precisaram ficar de lado, a carreira política de Capheus e o contrato do filme de Lito são apenas pincelados, entretanto, rapidamente deixados de lado para que todos os olhos estejam voltados na missão de destruir os planos maquiavélicos da OPB. Contudo, outros arcos ganham uma atenção que não sabíamos que precisávamos, mas que nos convence do contrário, como a conclusão do triângulo amoroso entre Kala, Wolfgang e Rajan e a relação entre Sun e o detetive Mun.

 

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Personagens secundários como Dani (Eréndira Ibarra), Hernando (Alfonso Herrera), Bug (Michael X. Sommers) e Amanita (Freema Agyeman) conseguem brilhar de forma independente e provam seu valor a trama.

Não poderia deixar de destacar as cenas de ação que nos lembram que Sense8 é uma obra das mentes por trás de Matrix. Explosões, perseguições, tiroteios e slow motion fazem o espectador ficar com os nervos a flor da pele, pular, gritar, e brilhar os olhos em meio as cenas tão bem coreografadas e uma edição e direção fantástica.

Por fim, não interessa nos determos a aspectos técnicos de roteiro, direção, fotografia, etc. O que fez Sense8 ter conquistado tantos fãs ao redor do mundo não foi (somente) isso, foi o seu grande grito de Respeito a Diversidade, seja Homo Sapiens ou Sensorium, no fim são todos Homo. Sense8 nos ensina a deixar de lado as diferenças culturais, religiosas, sexuais e pensar apenas naquilo que nos une e que pode vencer tudo: o amor.

“foi difícil, mas se pudéssemos escolher, passaríamos por tudo de novo para continuar sendo quem nos tornamos”

PS: O episódio não poderia terminar sem uma “suruba”, e olheee….

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