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O longa-metragem A Colheita Amarga tem sua estreia no Brasil marcada para o dia 24 de maio. O filme conta, a partir de uma tragédia do século 20, a história de amor entre dois jovens na União Soviética.
O romance surge enquanto Stalin avança com as ambições da URSS. Um jovem artista chamado Yuri (Max Irons) batalha para sobreviver a fome, aprisionamento e tortura para salvar sua namorada Natalka (Samantha Barks) da fome. Na contramão desse trágico acontecimento, Yuri escapa da prisão e se junta ao movimento de resistência anti-bolchevique, enquanto batalha para se reunir com Natalka e continuar a lutar por liberdade.
Confira o trailer:
Após visitar a Ucrânia, terra de seus ancestrais, o roteirista canadense Richard Bachynsky-Hoover ficou obcecado pela história do “Holomodor”, política criada por Stalin na qual fez a população passar fome e ser dizimada nos anos 30. Após descobrir que não havia nenhum documentário em inglês sobre o tema, decidiu que era importante que ele mesmo o fizesse, porém, em suas palavras, “de uma maneira que tocasse a sensibilidade humana, para que o público pudesse experimentar a emoção do que aconteceu na Ucrânia”.
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Após as tentativas frustradas de conseguir financiamento Hoover contatou Ian Ihnatowycz, que acreditou na história e financiou sozinho o filme todo. O diretor escolhido foi George Mendeluk, cuja mãe sobreviveu ao “Holomodor” após fugir para o Canadá com seu marido e filho.
Quem vive o protagonista da história é o ator Max Irons, também conhecido por trabalhar em “Terminal”, “A Hospedeira” e “The Riot Club”. Irons estudou a história da Ucrânia e até mesmo fez aulas de desenho para fazer o trabalho do personagem de maneira mais realista na tela. Segundo ele, o jovem “estava interessado no julgamento que Yuri enfrenta, e como ele lida com tal adversidade”.
A heroína fica por conta da atriz de Les Miserables Samantha Barks, que atraiu-se pelo papel por conta do desafio em sua carreira. Ela conta que “interpretar alguém como Natalka é o sonho de qualquer atriz, porque ela passa por altos e baixos ao extremo”.
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