Crítica | Operação Red Sparrow

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No filme Operação Red Sparrow, Jennifer Lawrence dá vida à russa Dominika Egorova uma jovem conhecida por seu talento no balé que, após um terrível “acidente”, tem sua vida alterada completamente e se vê forçada a aceitar a proposta do seu tio Vanya (Matthias Schoenaerts) e se tornar mais um objeto útil da nação Russa – ou seja, uma espiã.

Lendo só esse pequeno enredo do filme é plausível acreditar que este deve ser um filmaço, mas é um mero engano acreditar em pequenos enredos. O longa tenta ser grandioso, mas acaba por ser tornar tedioso em sua maioria. Poderia até ser o que desejava, se não dependesse tanto de falas auto explicativas e uma história tão desgastante que se torna muito mais do que 140 minutos psicologicamente. Além de conhecermos muitas histórias de espionagem sobre o jogo de poder Estados Unidos e Rússia, aqui vemos pouca inovação.

Não espere que Operação Red Sparrow seja um SALT ou Atômica da vida, protagonizados por Angelina Jolie e Charlize Theron, respectivamente. O filme que Jennifer Lawrence atua por muitas vezes parece ser demasiado longo, mas nem tudo são águas podres, o final realmente nos anima e deveria, já que é um filme de espiões e justamente por ser bem feito e explicado (sem precisar de um diálogo de cinco minutos ou mais) se torna o melhor momento do filme.

O diretor Francis Lawrence – que iniciou sua carreira como diretor de videoclipe, mostra que sabe como nos entreter com uma ótima fotografia e direção de arte, entregando lindas cenas e belos enquadramentos que conseguem, inclusive, valorizar as atuações e o drama dos personagens, misturando cenas de cores vivas com aquelas de cores opacas para os momentos depressivos. Contudo, ele reforça muito a atuação dos personagens de uma maneira repetitiva – talvez ele ache que não confiaríamos em seus personagens, o que é um engano, já que as atuações se tornaram a melhor parte do filme.

Jennifer Lawrence, a atriz vencedora do Oscar que se torna mais uma vez a protagonista de uma produção hollywoodiana, parece moldada perfeitamente para o papel, entregando uma atuação convincente e isso é um ponto bem positivo. JLaw já protagonizou tantos filmes nos últimos anos que sua atuação parecia saturada, não causando mais nenhum sentimento de novidade – se tornando, inclusive, repetitivo. Na pele da ex bailarina russa, ela se despe completamente e consegue sair da sua zona de conforto, mostrando que existe ainda papéis que merecem ser feitos por ela.

 

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Mesmo aparecendo poucas vezes quando comparado aos protagonistas, Jeremy Irons mantém sua fama de um ator bem acima da média e consegue performar cenas simples com um simples sorriso ao bater palmas ou somente ao sentar em um sofá bebendo seu whisky. Assim como Charlotte Rampling que faz um papel forte e que nos causa repulsa, nos fazendo acreditar que aquela foi sua função desde sempre e não só mais um papel.

Operação Red Sparrow mesmo sendo interessante e conseguindo captar uma beleza visual com sua fotografia, peca na falta de ação (e não digo cenas de luta, mas sim cenas emocionantes) que mantenha o filme atrativo pelo tempo de duração. Mas, se você gosta de um filme com uma boa fotografia, boas atuações e uma trama lenta que parece mais uma falha de roteiro, este filme pode ser bom para você. E aqui fica meu aviso: não vá achando que encontra mais do que isso. Você não vai.

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