Crítica | O Destino de uma Nação

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Não é a primeira vez que o cinema vê Churchill como personagem de um filme. O primeiro ministro britânico já nos foi apresentado várias vezes em filmes e séries de TV. Servindo como um prequel (não oficial) de “Dunkirk” de Christopher Nolan, O Destino de Uma Nação faz o público conhecer de fato todas as faces, dramas e dilemas do chefe de governo do Reino Unido.

O Destino de Uma Nação acompanha a vida de Churchill a partir da escolha do Parlamento em colocá-lo como Primeiro Ministro após a renúncia de Neville Chamberlain. Em plena segunda guerra mundial, Churchill estava com uma bomba na mão (com o perdão do trocadilho) e se vê pressionado em aceitar um suspeito tratado de paz com Hitler, tendo em vista que todos os países vizinhos já estavam caindo, e o Reino Unido já estava cerceado.

A fotografia de Bruno Delbonnel (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) nos leva de fato à hora mais escura como diz o título original “Darkest Hour”. Não há vida nas cores, aqui o cinza, a escuridão, a fumaça predomina, assim como em todo o momento que é vivido na Grã-Bretanha.

A direção de Joe Wright sabe o que quer e o espaços que pode utilizar. A câmera navega por trás de Oldman nos corredores do Parlamento, de sua casa, do Palácio, do Quartel General. Esse não é um filme sobre um momento histórico, é um filme sobre um personagem histórico. E a direção de Wright sabe extrair tudo o que precisa para enaltecer Churchill somado a grande atuação de Oldman.

 

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A opção de trazer apenas um recorte da história proporciona que seja tratada com mais detalhes, e Anthony McCarten mergulhou ao máximo nisso. Optando pelos diálogos longos, reuniões intensas, McCarten erra apenas no último ato, onde tenta uma mudança de tom no personagem de Churchill e acaba tornando a cena mais esquecível do que memorável.

Se existe um nome que marca esse filme é Gary Oldman. Se você não leu nada sobre o filme antes de assistir se chocará em saber que o comissário Gordon da trilogia Dark Knight (olha o Nolan aqui de novo) é a pessoa por trás de Winston Churchill neste filme. Oldman mais que interpreta o primeiro ministro, ele o encarna como nunca antes visto. Seja no sotaque britânico com dicção péssima, seja no andar, expressões faciais, é difícil imaginar que é um ator que está ali.

Diferente de outros títulos onde se optou apenas pela semelhança do ator com o personagem, aqui temos um rico trabalho de caracterização e maquiagem aliada a interpretação. Oldman fica irreconhecível detrás de uma maquiagem que não incomoda, nem rouba a cena mais que o protagonista.

Lily James brilha em cena sempre possível, no papel da jovem secretária de Churchill, a atriz representa bem o povo que ao tempo que amava tanto a nação e sabia que os seus políticos estavam se mobilizando para mudar a situação, estava às cegas sem saber o que de fato estava acontecendo nos bastidores da segunda grande guerra. A falta de voz que as mulheres tinham naquela época é sofrida em tela com o pouco espaço que é dado para Kristin Scott como Clementine, esposa de Churchill, porém, o pouco que lhe é dado ela aproveita o máximo e mostra o tanto que foi uma péssima opção de Anthony McCarten, como roteirista, não ter proporcionado mais espaço a ela.

Não é a primeira vez que o cinema vê Churchill como personagem de um filme e com certeza também não será a última. Entretanto, é a mais memorável até aqui.

Deem um Oscar para Gary Oldman!

Ps: Experimentem assistir O Destino de Uma Nação e em seguida Dunkirk e tenha uma bela aula de história.

Nota: 8/10

Direção: Joe Wright

Roteiro: Anthony McCarten

Elenco: Gary Oldman , Lily James , Ben Mendelsohn , John Hurt , Kristin Scott Thomas , Richard Lumsden , Stephen Dillane

Data de lançamento no Brasil: 11/01/2018

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