Crítica | Bright é uma bagunça em forma de ação e fantasia

Array
Publicidade

[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.89″ background_layout=”light”]

Imagine um mundo atual onde humanos, orcs, elfos e fadas convivem juntos. Não estamos falando de O Senhor dos Anéis, e sim de Bright, novo filme original Netflix, que traz Will Smith e Joel Edgerton no elenco. Em seu roteiro Max Landi, traz esse mundo mítico para uma Los Angeles atual.

Bright acompanha a dupla policial formada pelo oficial Ward (Will Smith) e o orc Nick Jacoby (Joel Edgerton). Nick entrou na polícia de Los Angeles através de um programa de cotas para diminuir o preconceito contra os orcs, seres que vivem as margens da sociedade e ocupam os guetos da cidade devido um acontecimento que aconteceu há anos, onde um Deus Orc veio à Terra para tentar liderar seu povo contra as outras raças. Os humanos ocupam a classe média da sociedade e os elfos são a classe mais elitizada com direito a bairro exclusivo (e o único onde o sol aparece no filme).

Numa tentativa frustrada, o filme tenta incluir uma crítica social ao preconceito e ao bulying, até mesmo com uma quebra de paradigmas, com um personagem negro sendo o preconceituoso da vez, Will Smith, no caso. Após um acontecimento onde Ward leva um tiro de um orc e por descuido de Jacoby, ele foge, todos os olhares se voltam para a dupla, com medo de que Jacoby fosse trair a polícia para defender o seu povo.

“Somente um Bright pode controlar o poder da vara mágica.” (A Grande Profecia 7:15)

No meio desse universo ainda temos os brights, seres capazes de conjurar feitiços através das varinhas mágicas, artefatos que são caçados por Agentes Especiais de Magia e também pelos Inferni, um grupo de elfos renegados que está buscando o artefato para trazer o Senhor das Trevas. Nessa caça a varinha a dupla de policiais tem que defender a elfa/bright Tikka (Lucry Fry).

E se essa ordem de acontecimentos possa parecer confusa para você ao ler esse texto, é exatamente o que acontece em tela. David Ayer e companhia tenta colocar um universo altamente complexo em duas horas de filme, sem tempo o suficiente para o desenvolvê-los e tudo o que vemos é uma história clichê às pressas. A vilã Leilah (Noomi Rapace) também não tem tempo suficiente para ser desenvolvida e não tem oportunidade de dar tudo de si.

Toda a trama é muito previsível. Não há nada que impressione o espectador em todo o roteiro. As cenas de ação são muito bem trabalhadas. Tiroteios, explosões, e tudo o que o bom filme pipoca poderia trazer. Outro bom destaque vai para a maquiagem que já rendeu uma pré-indicação ao Oscar – Joel Edgerton está irreconhecível, e por mais que Will Smith tem sido vendido como a grande estrela do filme, a atuação de Joel é que realmente se destaca. Não que Will seja ruim, mas o texto não exige nada dele.

 

[/et_pb_text][et_pb_code _builder_version=”3.0.89″]<a href=”http://indexanetwork.go2cloud.org/aff_c?offer_id=93&aff_id=2784&file_id=18282″ target=”_blank”><img src=”https://media.go2speed.org/brand/files/indexanetwork/93/produtos_fc_2017_Bnr_Afiliados_728x90.gif” width=”728″ height=”90″ border=”0″ /></a><img src=”http://indexanetwork.go2cloud.org/aff_i?offer_id=93&file_id=18282&aff_id=2784″ width=”1″ height=”1″ />[/et_pb_code][et_pb_text _builder_version=”3.0.89″ background_layout=”light”]

A dupla Joel e Will funcionam bem, trazendo parceria, ação, e até alguns momentos de alívio cômico. Porém, ainda não foi dessa vez que Ayer conseguiu se redimir de Esquadrão Suicida.

Bright diverte por suas cenas de ação, porém, o seu universo mítico é extremamente bagunçado, não fica definido ao certo o que se pode ou não fazer, hora alguém só fala em língua de orc, outra hora esse mesmo orc é “bilíngue”, hora alguém tem poder, hora não. O longa não funciona como filme policial, muito menos como fantasia. A Netflix precisará corrigir vários pontos ainda para dar sequência ao seu projeto de estabelecer o filme como franquia.

PS: A trilha sonora original traz uma ambientação impecável ao longa.

O filme já está disponível no catálogo da Netflix.

 

[/et_pb_text][et_pb_number_counter _builder_version=”3.0.89″ title=”Nota” number=”2″ percent_sign=”off” background_layout=”light” number_text_color=”#00a8ff” /][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você também pode gostar: