Cinemas brasileiros devem exibir conteúdo para deficientes auditivos e visuais

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A partir de novembro deste ano passa a vigorar a Instrução Normativa 128/2016, da Agência Nacional do Cinema (Ancine),  que “regulamenta o provimento de recursos de acessibilidade visual e auditiva nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica.” A lei da Ancine determina que “as salas de exibição comercial deverão dispor de tecnologia assistiva voltada à fruição dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.”

As principais soluções criadas com este objetivo estarão expostas na Expocine – o maior evento da América Latina voltado à indústria cinematográfica de exibição, distribuição e empresas fornecedoras de tecnologias, serviços e produtos para o mercado.  

De acordo com Marcelo Lima, diretor da Expocine: “O mercado precisou se movimentar para criar tecnologias capazes de incluir os cegos e surdos nestes espaços, mas sem interferir na experiência dos demais espectadores. Foi um desafio muito grande e cujas soluções encontradas tornaram o Brasil referência mundial em acessibilidade de conteúdo nos cinemas. Países como Inglaterra, Estados Unidos e França, por exemplo, que também estão passando por este processo, voltam os olhos voltados para cá e as nossas empresas passaram a dar consultorias lá fora sobre isso”.

As solução vão desde dispositivos colocados nas poltronas para o espectador ler as legendas closed caption, óculos eletrônicos que exibem nas lentes a imagem do intérprete ou o texto das legendas, até aplicativos de celular que amplificam o áudio do filme. 

Para Lima, os cinemas serão bastantes beneficiados por essa mudança tendo em vista que ganham um público de 7,2 milhões de deficientes visuais e 2,2 milhões auditivos (dados do IBGE). 

 

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